Plano de recuperação em desastres de TI: como montar o seu em 5 passos?
em 28 de março de 2022
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Plano de recuperação em desastres de TI: como montar o seu em 5 passos?

em 28 de março de 2022

Plano de recuperação em desastres de TI: como montar o seu em 5 passos?

A tecnologia desempenha uma função essencial em quase todos os aspectos dos negócios modernos. Quando a tecnologia é interrompida ou os dados são perdidos por uma falha, entra em cena o plano de recuperação em desastres de TI.

Acontece que falhas nos serviços de TI afetam praticamente todos os setores de uma empresa. Hoje em dia, os negócios funcionam a partir de sistemas, softwares, dados, computação em nuvem e por aí vai.

Se eles param por causa de uma falha nos serviços, toda a empresa para. É por isso que você deve ter um plano de disaster recovery – veja agora como montar o seu!

O que é o plano de recuperação em desastres de TI?

“Mesmo com todas as medidas de segurança e as precauções, as empresas correm o risco de sofrerem problemas em sua infraestrutura de TI.”

O Plano de Recuperação de Desastres em TI (Disaster Recovery Plan ou DRP) é um planejamento para a restauração ágil de dados e processos perdidos. Ele entra em ação quando há uma falha nas operações e processos da empresa.

O plano de Disaster Recovery existe para evitar que haja uma paralisação dos seus serviços de TI. Essa paralisação afeta diversos setores da sua empresa, desde o envio/recebimento de e-mails até a organização de faturamento em produtos e serviços.

Basicamente, o Disaster Recovery deve fazer com que os efeitos de um desastre na infraestrutura de TI sejam os mínimos possíveis.

Os 3 objetivos do Plano de Recuperação de Desastres em TI

O objetivo maior do Plano de Recuperação de Desastres em TI é garantir o pleno funcionamento da empresa após um evento imprevisto. Com isso, diminui os impactos sofridos durante o desastre.

Porém, esse objetivo maior se divide em três objetivos menores:

– Prevenir a perda de dados através da computação em nuvem e de backups diários;
– Antecipar os desastres planejando as estratégias para o seu combate antes que eles aconteçam;
– Mitigar os danos, de forma que a recuperação do desastre seja mais rápida.

O Disaster Recovery é diferente do Plano de Continuidade de Negócios (BCP)?

O Disaster Recovery, como já explicado aqui, se trata de um conjunto de medidas aplicadas para diminuir as consequências de um desastre. Ele existir para reduzir o tempo de retorno para as atividades normais.

Já o Plano de Continuidade de Negócios (BCP) existe para direcionar a empresa em caso de desastres onde não é possível voltar ao funcionamento normal. Porém, mesmo com essa diferença, ambos devem fazer parte do seu gerenciamento de TI.

Como montar um plano de Disaster Recovery eficiente?

Antes que ocorram problemas na sua infraestrutura, é importante já ter montado um plano de recuperação em desastres de TI. Ele deve apresentar um planejamento bem detalhado, que permita ações mais ágeis durante o evento atípico.

Os desastres que podem ocorrer são bem variados:

– Problemas operacionais no sistema;
– Falhas de hardware;
Crimes cibernéticos;
– Eventos naturais (temporal, incêndio, inundação);

Como ter um bom plano para esses desastres?

1. Mantenha um inventário de TI bem atualizado

Para saber quais são os pontos frágeis e prioritários em desastres, é importante manter atualizado o seu inventário de TI. É necessário também realizar o backup periódico das informações e dados na computação em nuvem e HDs externos.

Armazenar os dados em computadores fora da rede e servidores de outras regiões também é uma opção.

 

2. Realize uma avaliação de riscos

Para saber quais desastres podem de fato ocorrer na sua infraestrutura de TI, é necessária uma avaliação de riscos. Defina quais desastres naturais e ameaças cibernéticas podem lhe afetar de maneira potencial.

3. Faça o mapeamento dos sistemas e usuários com acesso aos dados

Além do inventário de TI, você deve listar todos os softwares, hardwares e usuários com acesso à sua rede e, consequentemente, aos seus dados. Dessa forma, fica mais fácil de reconhecer onde é o ponto de partida dos desastres.

4. Monte um Plano de Continuidade de Negócios

O Disaster Recovery não é o único plano a ser montado – o BCP deve ser elaborado em conjunto para garantir a continuidade do seu negócio. E outros planos devem ser elaborados para uma segurança completa dos dados:

– Políticas de privacidade;
– Políticas de segurança da informação;
– Planejamento estratégico de TI;
– Políticas de compliance.

5. Crie diferentes estratégias para a recuperação em desastres

Por fim, defina quais medidas são mais efetivas para o enfrentamento dos desastres mais possíveis de ocorrerem ao seu negócio. Priorize o retorno rápido ao funcionamento normal através de ações pontuais, mas cruciais.

E claro, não esqueça de documentar as estratégias, de forma que elas sejam de fácil acesso para os colaboradores da empresa. Além disso, sempre mantenha as estratégias atualizadas para os novos riscos que surgem na internet.

Como saber se o seu plano de recuperação de desastres é eficiente?

Para executar o plano da melhor forma, você deve manter a planta de recuperação sempre atualizada e realizar testes constantes com a sua equipe. Duas métricas definem se o seu plano é eficaz:

– Objetivo de Tempo de Recuperação (RTO): qual é o tempo necessário para a execução da restauração do sistema sem afetar as operações e negócios;
– Objetivo do Ponto de Recuperação (RPO): qual é o tempo máximo para a perda de dados tolerada num desastre, de forma que a maioria dos dados sejam salvos num backup.

Existe uma forma mais garantida de ter uma recuperação de desastres em TI mais eficiente: contratando uma empresa especialista nesse serviço. A BTN soluções é essa empresa e você pode consultar um de nossos especialistas agora!